quarta-feira, janeiro 28, 2009

Eu pecadora me confesso... Mea Culpa!!

A minha amiga Manuela do blog Simplemente Manuela passou-me este desafio... falar dos 7 Pecados Mortais...e eu, pecadora, me confesso...
MEA CULPA!!
Porque peco de LUXURIA
cada vez que te vejo.
De AVAREZA por querer-te só,
única e exclusivamente para mim.
Ao pensar que não te
posso ter quando necessito, sinto IRA!
INVEJA daquelas que não te querendo
como eu, te têm em seus braços.
Porque não me saciaria
na vida de beijar e morder os teus lábios, peco de GULA!
De SOBERBA porque… gostava de mandar
em teus sentimentos, para te tornar só meu. ..
E de PREGUIÇA ao não querer despertar
dos sonhos que me levam ao paraíso,
um paraíso que só é possível
se estiveres comigo...

Quem o quiser continuar está à vontade, mas era giro que a Ana Scorpio, o fizesse...
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Querer e Poder...

Entre querer e poder há uma grande diferença… poder é a vontade de querer… querer é poder… negar um é negar o outro… não se quer é “não se pode”… não se pode é “não se quer”… é uma questão de dialéctica… dizer que não se pode… é na verdade dizer que não se quer… é não se atrever a suportar o que isso pode vir a significar na posteridade…
"É um erro confundir o desejar com o querer. O desejo mede obstáculos; a vontade vence-os." Alexandre Herculano
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

esqueci... e selos

Esqueci como escrever poesía
como despir cada palavra
como acariciar com versos…
Minha inspiração está vazía
perdida no labirinto das letras
O céu está tão cinzento
é tão cerrado o nevoeiro
que não consigo sentir
o sol entre os dedos...
Esqueci como escrever poesía
já não sei conjugar
essências com emoções
não sei mais arrancar
os sonhos da alma
transformar-los em frutos maduros
ou mundos de plasticina...
Agora contemplo as asas
que me ajudaram a explorar
minha alma e o infinito do céu...
Na quietude de meus ombros
desejosas de voltarem a voar
não conseguem compreender
que me tenha esquecido
como escrever poesía...
A querida Cata-Vento brindou-me com este selo aqui ao lado, que é atribuido só a mulheres. Quem o receber deverá: exibir o selo (faço-o com honra), linkar o blog que lho atribuiu, e escolher 6 mulheres a quem o entregar e deixar uma indicação nesses blogs. E as seis meninas que escolho e que me desculpem todas as outras são: a Ana Scorpio e o seu blog Let's Look, a Secreta do blog Secreta, a Renda do blog que conversa!, a Salomé do blog PICO MINHA ILHA, a Sindarin do blog Floresta de Lorien , e Elisa do blog MAR DE CHAMAS . E logo de seguida a doce Cata-Vento brindou-me com novo selo, um verdadeiro troféu que distribuo por todas as meninas anteriores e ainda... Ana Scorpio do blog Ana Scorpio, Ana Martins do blog Ave sem Asas Pena do blog Memórias Vivas e Reais, Menina do Rio(Veronica), do blog Momentos de Vida, Helia do blog Horizontes Gilbamar do blog Gilbamar-poesias e crónicas Brancamar do blog Brancamar e Manuela do blog Simplesmente Manuela.
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!

domingo, janeiro 18, 2009

Vem!

Entra... fecha a porta.... Aproxima-te sem dizer nada... Vem! Quero ver-te, preciso olhar-te olhos nos olhos e neles espelhar-me… mergulhar no profundo mar bravio que esconde o teu silêncio e conheço de memória… Olho-te com o mesmo olhar primeiro do tamanho da eternidade…Trazes contigo a brisa de um sorriso que afasta as nuvens negras da ausência...Vem! Entra… abraça-me e beija-me... as tuas carícias trazem-me serenidade e equilíbrio. Acostada no oásis do teu peito encontro-me.
PARA TI UM BEIJO MEU!
BEIJOS!!

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Na vida aprendi...

Na vida aprendi,
que subir não é crescer,
que olhar nem sempre é ver
nem escutar é ouvir…
Que chorar não é sentir
e habituar-se, querer...
Na vida aprendi
que estar só não é saudade,
que cobardia não é paz
nem é ser feliz, sorrir…
Aprendi, que mentir
é silenciar a verdade...
Na vida aprendi
que um sonho de amor
floresce como uma flor
como ela pode morrer,
mas no seu breve existir,
deu o seu aroma e cor...
Na vida aprendi
humildade não é submissão,
a humildade é um dom
que se pode confundir...
Não é o mesmo ser servil
ou ser um bom servidor.
Na vida aprendi
que a falsa caridade
do ser humano que dá
esperando receber,
é presumir de bondade...
Na vida aprendi
a conhecer e pensar
e entendi que no saber
muito mais importante
que tudo aquilo que vi
é o que me falta ver!
BEIJO MEU PARA TI!!
BEIJOS!!!

sábado, janeiro 10, 2009

Do amor...

Sei que me equivoquei algumas vezes a pensar no passado … sem pensar no amanhã… mas devo dizer-te com receio e com certeza… Amo-te! … de uma maneira inexplicável …de uma forma inconfessável …de modo contraditório… com os meus variados e diversos estados de ânimo… que são muitos… e mudam continuamente…Pelo que tu sabes (o tempo, a vida, a morte)… o mundo que não entendo… a gente que não entende a ambivalência da minha alma… a incoerência dos meus actos… o destino… a conspiração do desejo... Amo-te!... e quero amar-te melhor… sem pensar… inconscientemente… irresponsavelmente… espontaneamente… involuntariamente… por instinto… por impulso… irracionalmente… sem argumentos lógicos… nem mesmo improvisados… A minha pele estranha a sua nudez quando a tua está ausente… e fundamenta o amor que sinto por ti… que surgiu misteriosamente do sonho… que não resolveu magicamente nada… mas milagrosamente a pouco e pouco… com pouco e nada… melhorou o pior de mim… Amo-te!...com o corpo que não pensa… com o coração que sente… com a alma que vibra… Amo-te! Incompreensivelmente… sem perguntar porquê... sem me importar porque… sem questionar-me… Amo-te!... simplesmente porque te amo… sem que eu própria saiba porque te amo…
PARA TI UM BEIJO MEU!
BEIJOS!!!

terça-feira, janeiro 06, 2009

Loucura e Delírio...

Entre meus seios
sinto os teus lábios…
Sussurram infinitos beijos
contam ardentes
caminhos percorridos
marcados com gemidos.
Tuas mãos sonâmbulas
abrem as pétalas
de meus desejos...
Possuis todas as mulheres
que habitam meu corpo…
Loucura e delírio
dos nossos sentidos…
Quando no altar deste leito
os corpos se entregam
em oferenda.
BEIJO MEU PARA TI!
Glitter Photos
BEIJOS!!

domingo, janeiro 04, 2009

A Matemática do Amor, leitura de Janeiro

A Matemática do Amor é o romance de estreia de Emma Darwin, trineta de Darwin.
O romance desenvolve-se paralelamente entre 1919, com o principal protagonista Stephen Fairhurst, um veterano de Waterloo, a procurar o seu caminho e o desejo profundo de viver em paz. Na sua casa em Kersey Hall, à qual regressa depois de um longo exílio em Espanha, espera esquecer os horrores da guerra e recordar o grande e secreto amor que lá perdeu.
Troca regularmente correspondência com Lucy Durward, uma mulher emancipada e progressista e a amizade crescente entre ambos vai despertar os fantasmas do passado e mudar o rumo das suas vidas.
Anna, uma adolescente de 16 anos prepara-se para uns dias divertidos no Verão quente de 1976. Em vez disso é enviada para o que parece ser o pior local do mundo para passar as férias de Verão: uma falida escola rural gerida pelo seu tio com quem não mantém habitualmente relações de proximidade. Aborrecida e sozinha, envolve-se na vida de dois homens: Theo, um fotógrafo de guerra exilado, e Stephen Fairhurst, através da sua correspondência e retrato, o homem a quem a casa pertenceu há 150 anos. No entanto, nenhuma das gerações pode sonhar com uma paz duradoura. O passado transporta demasiados segredos para ser esquecido e o futuro carrega o amor e a dor dos afectos.
O romance foi muito bem acolhido e mereceu grandes louvores da crítica internacional, li com algum interesse mas o trisavô de Emma deve ter influenciado os críticos…
Começa assim:
“Lancashire, 1819
Se não tivesse lá estado, nenhum relato, nenhuma gravura, nenhum testemunho presencial me teria feito acreditar no que vi nesse dia.
Chegara à residência dos Durwards apenas na noite anterior, e no dia seguinte havia suficiente informação para fazer com que o senhor Durward não se sentisse obrigado a ir para a sua oficina de artes gráficas. A sua filha mais velha, a menina Durward, encontrava-se ausente. E à medida que a manhã avançava, a filha mais nova, a senhora Greeenshaw, deixou de conseguir disfarçar a ansiedade pelo bem-estar da irmã. Começou a enganar-se em cada vez mais pontos e chegou mesmo a perguntar em voz alta se não deveria mandar chamar o seu filho Tom ao bosque onde costumava ir brincar com frequência. Num caso como este, eu teria sempre oferecido a minha assistência para encontrar e acompanhar a menina Durward até casa. Mas devo mencionar que a senhora Greeenshaw era a jovem viúva cujo afecto, apesar de todos mascararmos o facto com outras palavras, eu tinha vindo a Lancashire procurar.”
“A Matemática do Amor”, Emma Darwin, adaptação de Nuno Castro, Porto Editora Lda, - 2007 .
Boa Leitura!
BEIJOS!!!